Foto: Ricardo Lopes (Divulgação)
Uma mobilização parlamentar conseguiu evitar que a duplicação da Travessia Urbana de Santa Maria perdesse R$ 7,5 milhões, que seriam cortados do Orçamento da União de 2018 para serem remanejados para outras áreas, como saúde e educação. A obra de Santa Maria estava em uma grande lista de obras que teriam verbas reduzidas para poder destinar os valores para essas outras áreas, mas deputados como Paulo Pimenta (PT) e Jerônimo Goergen (PP) se mobilizaram e conseguiram retirar a Travessia dessa lista, por meio de articulação no Congresso e emenda.
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Com isso, o Congresso aprovou o remanejo de verbas para saúde, educação e outras áreas, mas a obra de duplicação em Santa Maria ficou com as verbas previstas intactas. Na prática, o Orçamento de 2018 prevê R$ 48 milhões, sendo que R$ 28 milhões já foram empenhados (liberados para as construtoras gastarem). Para este segundo semestre, restam R$ 20 milhões, que foram mantidos - se tivesse ocorrido o corte de R$ 7,5 milhões, provavelmente a obra seria paralisada em setembro ou até antes.
Agora, seguirá a luta para conseguir mais verbas para poder manter o ritmo da obra no final do ano, pois mesmo os R$ 48 milhões do Orçamento devem acabar até outubro ou novembro - para evitar a paralisação, a saída seria reduzir o ritmo da obra e dos gastos.
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Garantir a continuidade da obra não tem sido fácil, mas por enquanto, a Travessia Urbana tem recebido verbas - mesmo ainda não sendo o volume ideal.
A visita do novo superintendente do Dnit no Estado, na quarta, Allan Magalhães Machado, para conhecer as obras da Travessia em Santa Maria, foi importante para ele ver que a obra está causando vários transtornos aos motoristas da cidade e que ela precisa receber mais verbas para ser concluída o quanto antes. Ao ver de perto o problema, quem sabe ele ajude a convencer as chefias, em Brasília, e enviar mais dinheiro para a duplicação no ano que vem.